domingo, 23 de maio de 2010

A SAGA DO CANDIDATO DE CONCURSO


As vezes me acho extremamente rebelde, de reclamar das coisas, achar que tem muita coisa errada e por aí vai.
Mas no fundo, acho que não é isso não.
Qualquer pessoa que não seja cem por cento vaquinha de presépio, deve ter o seu momento de fúria.
O meu hoje, foi por causa do maldito concurso da Cef, que também atende por Caixa Econômica Federal.
Primeiro teve a zona no concurso passado, onde parte das provas foram anuladas e os candidatos tiveram a chance de fazer novas provas.
Uma resolução, ao meu ver, totalmente injusta, já que beneficiou alguns e prejudicou outros.
Embora eu tenha sido uma das beneficiadas (não fiz a prova passada e tive a chance de fazer a de hoje), não me vi livre de ficar puta da vida com o descaso que é tratado um cidadão.
A coisa tá preta, tá todo mundo matando cachorro a grito, sonhando com um emprego público.
Daí, as "otôridades" tripudiam em cima do infeliz.
Saímos e eu minha amiga, bem cedo de casa, pra ter uma margem de segurança caso acontecesse algum imprevisto. (Não fiz a primeira prova por isso : saí de casa com uma hora de antecedência e não consegui chegar...)
Além do fato de ter-nos jogado lá pra pqp (Campo Grande), o que já nos deixou bem irritadas, nal sabíamos que isso seria só o início da saga.
Pegamos o trem de 12:43h, que passou até razoavelmente vazio, com quase cem por cento das pessoas indo para o mesmo lugar e com o mesmo objetivo.
Uma estação depois, a composição simplesmente parou e nada do alto falante dar uma explicação.
As pessoas foram descendo do trem, que estava avariado.
Aí começou o furdunço. Não chegou a ter confusão, briga, nada disso.
Mas diante de um trem cheio, parado e uma estação pequena, o mínimo que podia acontecer era ela ficar lotada e termos de nos submeter à vida de gado (lembro da música do Zé Ramalho, quando vejo muita gente marchando...).
Resumo da ópera : quarenta e cinco minutos para o próximo trem passar.
E ainda tivemos que dar graças a Deus, por não ter vindo tão cheio e ser com ar.
No final deu tudo certo, chegamos com bastante folga.
Quanto a prova, prefiro não comentar.... rsrsrs
Mas o tal sistema de segurança, muito fricote pra mostrar serviço.
Como disse um candidato ao sair, muito em breve faremos a prova nus, tamanho o grau de exigência dos "não pode".
Não pode celular, calculadora, pen drive, óculos escuros, relógio de espécie alguma, lápis, borracha, carteira e sei lá mais o que.
Óbvio que certas coisas nem precisavam ser ditas, como : celular, calculadora, pen drive.
Mas relógio ??? Não tendo alarme, que mal há ?
E óculos escuros ? Se eu não fizer a prova com ele na cara, no que ele pode me beneficiar ?
Sinceramente não entendo.
Tanta coisa, pra no fim, um dos fiscais ficar sentado, com uma cara de quem tinha virado a noite na gandaia, dormindo o tempo todo !!!!
Isso pode, né ?
E só pra fechar com chave de ouro : no final, tentei ir no banheiro mas fui impedida. Não pode !!!!!!
Por que não disponibilizam um único banheiro pra quem já terminou as provas ???
Sabe, tudo isso me deixa muito puta da vida !!!!
Porque quando rolam as fraudes, elas vem muuuuuuito antes das salas onde são aplicadas as provas, ou dos banheiros.

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