Costumam dizer que quem presenteia, sente-se mais feliz que o presenteado.
Creio que isso também vale para quem faz o bem.
Ainda que a pessoa esteja precisando muito daquilo que recebe, acho que quem dá, fica muito mais feliz com o gesto.
Concordo com o ditado : "o que a tua mão direita faz, a esquerda não precisa saber."
Mas me deu vontade de falar sobre isso aqui, agora.
É que acabei de receber um telefonema da LBV, a quem já ajudo mensalmente.
Só que algumas vezes no ano, eles pedem doações extra.
Dessa vez, foi para a campanha do agasalho. Inverno chegando...
Não sei você, mas eu vou muito do meu estado de espírito.
Se eu não estiver legal, até deixo a a moça falar, mas no fim, digo que não posso ajudar.
Só que hoje, ela me pegou num dia bom, onde eu vinha refletindo sobre isso, de fazer caridade. (mais abaixo eu conto.)
Daí acabei aceitando, afinal não será esse valor que me fará mais pobre.
E só de saber que vou estar amenizando o frio de uma criança, já me sinto bem.
Você pode retrucar, dizendo que esse dinheiro pode ser desviado, que isso e aquilo.
Sei que pode...
O que não pode, é eu me fechar nessa dúvida e deixar de ajudar o próximo.
É aquela velha história : a minha parte eu fiz. Cada um, que faça a sua.
Eu comentei que estava pensando sobre fazer caridade, porque um amigo (que nem é celebridade... mas pra mim, é !!!) que vai fazer níver, não quer que levemos cerveja pra festa.
Pediu leite em pó, para doar a um abrigo.
Um gesto lindo, vindo de uma pessoa mais linda ainda.
Não custa, estendermos a mão a quem precisa.
Se cada um doasse (e se doasse) um pouquinho pr'aquele que necessita mais, com certeza a desigualdade seria menor.
Parabéns, meu amigo.
Por com tão pouca idade, já ter o espírito maduro.
* Foto de Dina Castelao.
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