BAHIA DE SÃO SALVADOR

Conheci Salvador na semana passada, fiquei lá por seis dias.
A parte do avião, já contei no post anterior.
Esqueci apenas de um detalhe : da minha crise de riso com Viny.
Jorge não entendeu nada !!!
Mas quem se lembra da sua primeira vez num avião, sabe do que estou falando.
Fizemos uma viagem tranquila, apesar do atraso.
Chegando lá, uma lua absurdamente linda, baixa e grande veio nos receber.
Nunca vi uma igual !!! Fiquei boquiaberta !
Tanto, que esqueci de tirar foto...
Ela ficava na linha do horizonte e dava a impressão de que a qualquer momento ia surgir na nossa frente e ser atropelada. rsrs
Mas depois, no fim de tudo, constatei que a lua foi uma das poucas coisas realmente lindas e boas do local.
Fiquei na Barra, onde tem o Farol, que realmente é lindo e imponente, tanto de dia, quanto a noite.
O Centro Histórico, achei deprimente.
Tudo muito destruído, mal conservado.
Lembrou-me a Central do Brasil.
O Pelourinho bem legal, mas nada que Santa Teresa não tenha, com a vantagem daqui, ser asfaltado.
Paramos no bar de Neuzão de Ó Paí Ó, e tomamos uma skol, que diga-se de passagem estava quente.
Aliás, foi o único lugar onde tomei cerveja quente, porque se lá tem algo de bom, é a temperatura da cerva : a mais gelada que já bebi !
Os ambulantes do Pelô chegam a ser inconvenientes, de tanto que querem te empurrar seus produtos.
Muito chato, ter que ficar fugindo deles.
Elevador Lacerda, bem interessante.
Fiquei pensando num assim aqui em Cordovil.
Como viagem sem mico, não é viagem, tivemos alguns.
Mas o campeão, foi o Viny ver uma roda de capoeira e tirar foto, de longe.
Mirou, puxou o zoom e pronto : lá veio o capoeirista pedir uma contribuição.
Viny abre seu porta moedas, tira umas e dá pro cara.
Resposta : "Só isso ??? Não dá nem pra uma água. Obrigado."
E devolveu as pratinhas. kkkkkkkkkkk
Isso (dentre tantas outras cenas) resultou no bordão : "tem que pagar ?"
Porque dava medo até de pedir informação !
Tudo é na base do dinheiro.
Passamos uma tarde em Itapuã, um lugar bem bonito e gostoso mesmo, a cara da música.
Já que não tive a honra de sentar no colo do Vinícius de Moraes em carne e osso, sentei na estátua de bronze.
Tem uma praça em sua homenagem lá.
O tempo todo, eu ficava procurando alguém que chamasse a atenção.
Achei um povo feio e sem graça.
De bom, bom mesmo, só o cara que estava limpando a pousada, que não sei se é dono ou empregado, só sei que é gringo.
E por falar em gringo, a hora mais fácil de ver "colírios" era de manhã na lan house.
Argentinos, espanhóis e franceses melhoravam o visual.
Essa coisa de leseira e lentidão não é lenda : os baianos realmente são assim.
Garçons demoram nos pedidos e na conta, vendedores nem ligam pra você nas lojas e por aí vai.
Com raríssimas exceções, achei o lugar feio.
Já estava me considerando uma ET, rigorosa e chata demais, quando encontrei quem compartilhasse da minha opinião. Ufa !!!
E esse ideia negativa do local, piorou com o péssimo tempo que fez.
Se vi sol dois dias, foi muito. E um solzinho só pra dar uma clareada no dia, nada mais que isso.
Andei bastante por lá.
Perto de onde eu estava, tinha o Shopping Barra e até fui no cinema.
O xópi até que era bonitinho, mas o cinema não acompanhava, mas ainda assim, eu fui.
Compre um ingresso e ganhe uma pipoca ! Bem simpático isso.
Só mesmo lá, pra eu ver Kugn Fu Panda 2.
Um dia, caminhando na orla, sou abordada por um nativo que me pergunta : "posso te conhecer ???" (carregue no sotaque.)
Ao que respondi : "podi nããããoooooooo..." (com sotaque tb.) e saí andando.
Lembrei da dica de um amigo : "cuidado com assalto a mulheres."
Eu que não ia pagar pra ver !
Parei numa choperia enorme na beira da praia, bem chique até.
Músicas : Geni e o Zepelin, Estácio Holly Estácio, Jade e Garota Nacional.
Fiquei sem saber se em todos os lugares não toca música mais atual.
Fiz o passeio do ônibus turístico e a orla valeu a viagem !
Só que as praias de lá, tem muitas pedras. Não gosto...
A orla : Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Jardim de Alah, Boca do Rio, Corsário, Patamares, Jaguaribe, Piatá, Itapuã e Flamengo.
Outra coisa que me deixou pasma, foi o fato de qualquer ambulante com barraquinha, ter máquina de cartão de crédito. Engraçado...
Foram 4 dias sozinha naquele lugar, mas até que me virei bem.
A diferença entre as pessoas é gritante, bem mais do que aqui.
Nos shoppings, ainda que bonitos e bem situados, a impressão que tive das pessoas, é que desceu o Jacarezinho todo !
O povo anda no xópi com roupa pior do que de andar em casa !
O único diferente é o Salvador Shopping.
Diferente na construção e nas pessoas.
É lindo, chique e enooooorme !
E as pessoas tem mais cara de "normais". rsrs
Pra fechar com chave de ouro, o taxista que peguei pra voltar do xópi, até que era pegável ! rsrs
Ouvia uma rádio estilo JB (raridade pro local), cantava um inglês perfeito (hããã ??) e o mais incrível : não era lento !!!! rsrsrs
Não foi a viagem dos meus sonhos, até porque já começou toda errada.
Quem ia ficar comigo lá durante a semana, deu pra trás.
Aí só tive companhia no final de semana.
No mais, fui eu e Deus.
Mas ainda assim, foi bom.
Voltar ???? Volto não... kkkkkkkkk

A EMOÇÃO DA PRIMEIRA VEZ

Tudo o que é feito pela primeira vez, causa uma certa ansiedade, as vezes com uma pontinha de medo.
Mas um medo bom, gostoso, que logo se dissipa quando a tal da primeira vez vira segunda vez.
Semana passada, andei pela primeira vez de avião.
Na verdade, foi a segunda, só que da primeira, eu tinha seis meses, então não conta.
Foi uma sensação muito engraçada, ainda mais que eu estava junto com um amigo que também nunca tinha andado.
A espera no aeroporto foi tranquila, mas a cada nova etapa, crescia a ansiedade.
Na hora da liberação do corredor para entrada no avião, me senti uma personagem de um filme de Jornada nas Estrelas.
Aí procura-se a poltrona, senta-se, bate papo, fingindo estar tudo sob controle, e...
Eis que a aeromoça (que já nem é mais chamada assim, agora é comissária de bordo) avisa que vamos decolar.
Alguns minutos taxiando na pista, o avião se alinha, corre, corre, corre e...
Uma sensação muuuito estranha se apossa do meu estômago, pior do que aquele de quando andei de montanha russa.
Olho pra cara do meu amigo e ele está com os olhos arregalados, num misto de euforia, alegria e medo.
Fiquei imaginando como estaria a minha cara também... rsrsrs
Passada a sensação estranha da decolagem, o pior ainda estava por vir.
Já no alto, o avião precisa ganhar mais e mais altura e isso causa uma sensação não muito agradável.
Senti-me como se estivesse numa ressaca daquelas !
Cabeça e corpo pesados.
Peguei apenas um mucadinho de turbulência, mas nada que causasse medo.
Já na volta, foi super tranquilo !
A expectativa da primeira vez já tinha passado, sem falar que voltei com o dia amanhecendo, que é absurdamente lindo !
E como o avião estava vazio, fui sentar-me lá na última fileira, de onde dá pra se ver a asa e a cauda do bicho.
Vim como uma criança que começa a descobrir as funções de seu novo brinquedo.
E tive que segurar o choro, ao visualizar o Rio de Janeiro.
Foi uma emoção muito forte.
Enfim, foi ótima a experiência.
Até porque, na ida eu estava acompanhada de duas pessoas ótimas e pude soltar a roceira que existe em mim.
E na volta, senti-me A executiva, viajando sozinha.
Foi tão bom, que já estamos pensando em repetir a dose.

TENTANDO VOLTAR

Olha só que coincidência ! Retomo as atividades bloguísticas hoje, exatos sete meses após o último post.
Não sei o que me afastou daqui, talvez o facebook tenha um pouco de culpa nisso, juntamente com a preguiça.
Volto falando de Salvador, uma semana após meu retorno.
Pensando bem, a preguiça tem mais culpa nesse sumiço, do que o face...